Segue foragido o jovem Victor Bruno da Silva, de 18 anos, apontado como o principal suspeito no caso de estupro contra Maria Daniela Ferreira, de 19 anos, ocorrido no município de Coité do Nóia, interior de Alagoas.

A Justiça decretou a prisão de Victor no dia 2 de abril de 2025, mas até o momento ele não foi localizado pelas autoridades. O caso, que ganhou repercussão regional, tem gerado revolta nas redes sociais e preocupação entre os moradores da cidade, especialmente pelo tempo transcorrido sem solução efetiva.

No mesmo dia em que a prisão foi decretada, o pai do acusado — um empresário conhecido do setor automotivo — publicou um vídeo nas redes sociais alegando que o encontro entre os jovens teria sido consensual. Ele também criticou a exposição pública do caso e defendeu o filho das acusações.

Apesar disso, a Justiça entendeu haver indícios suficientes para a emissão do mandado de prisão, com base nas investigações conduzidas pela Polícia Civil e nas provas reunidas durante o inquérito.

Familiares e apoiadores da vítima vêm cobrando celeridade nas buscas e reforçam o apelo para que o caso não seja esquecido. Um dos pedidos recorrentes nas redes sociais é: “Que a nossa Justiça não deixe esse caso ser esquecido”.

A Rádio Brejo Grande segue acompanhando o caso e permanece à disposição das autoridades e das famílias envolvidas para prestar informações atualizadas à população.

Denúncias sobre o paradeiro do suspeito podem ser feitas de forma anônima pelo Disque-Denúncia 181.

Desenvolvido para modernizar os processos internos e integrar as áreas administrativas, a Polícia Civil desenvolveu o sistema Conecta. A ferramenta, implementada pelo Núcleo de Modernização e Inovação Tecnológica da Polícia Civil (Numit), foi criada a partir de diagnósticos acerca das necessidades operacionais e de tecnologia na instituição. Com o novo sistema, lançado nesta terça-feira (10), a Polícia Civil fortalece ações de gestão de pessoal e o acompanhamento de investigações desencadeadas pelas delegacias e departamentos.

Conforme a coordenadora das delegacias da capital, Rosana Freitas, a nova ferramenta permite que ações essenciais e estratégicas da Polícia Civil sejam realizadas pelo sistema Conecta. “O objetivo dessa ferramenta, é que tanto o trabalho de gestão e acompanhamento das lotações e do histórico funcional dos servidores, quanto atividades investigativas, com sistemas de consultas e buscas, sejam feitas pelo sistema”, evidenciou.

Para a utilização efetiva do novo sistema, embora de interface otimizada e acesso intuitivo, a Polícia Civil também irá oferecer orientações e capacitações acerca das funcionalidades do Conecta. “A equipe do Numit estará disponível para tirar dúvidas e fazer os devidos acompanhamentos sobre a utilização do sistema, e disponibilizamos capacitação para os servidores que a considerem necessária”, ressaltou Rosana Freitas.

De acordo com o coordenador das delegacias do interior, Jonathas Evangelista, o novo sistema eleva o patamar de atuação gerencial e operacional da Polícia Civil de Sergipe. “A gente, hoje, se iguala a todas as Polícias Civis do Brasil no sentido de fortalecer e de disponibilizar serviços e ferramentas que são tão úteis para o nosso para o nosso serviço, para o nosso trabalho aqui na Polícia Civil”, salientou.

A Corregedora da Polícia Civil, Carina Rezende, reconheceu a importância da nova ferramenta e relatou que a unidade já demandou um módulo do Conecta. “É um sistema brilhante que vai facilitar o nosso trabalho, tornando a atuação da Polícia Civil mais eficiente. O projeto é brilhante e nós, desde que o conhecemos, já inclusive demandamos o sistema para a melhoria dos nossos processos na Corregedoria”, finalizou.

O sistema poderá ser acessado por meio do endereço conecta.pc.se.gov.br. Sobre o cadastramento de senha no Conecta, os policiais civis serão orientados via e-mail funcional.

Um jovem de 19 anos, identificado como Eduardo Pacaia Medino, foi preso na última sexta-feira (6), em uma operação conjunta das Polícias Civis do Rio de Janeiro e do Amazonas. A prisão ocorreu no município de Santo Antônio do Içá, a cerca de 880 km de Manaus, por meio de mandado expedido pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar de São Gonçalo (RJ).

Segundo as investigações, Eduardo é acusado de praticar abuso virtual contra uma adolescente de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. De acordo com a polícia, o suspeito manipulava a vítima por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, simulando um relacionamento afetivo. A partir disso, ele induzia a jovem a praticar automutilações, registrar os atos em fotos e vídeos e enviar conteúdos de teor sexual.

O delegado Gabriel Poiava, da 78ª Delegacia de Polícia do Rio, explicou que o investigado utilizava perfis falsos, com personagens de desenhos animados e animes, para atrair menores e obter imagens íntimas. As provas encontradas no celular da vítima confirmam os fatos.

A conduta é caracterizada como estupro virtual, crime que se configura pela coerção psicológica para atos libidinosos, mesmo sem contato físico direto esclareceu o delegado.

A vítima já está recebendo apoio psicológico e assistência da rede de proteção de São Gonçalo. A polícia destaca que esse tipo de crime tem crescido com o uso frequente de dispositivos móveis por crianças e adolescentes. O delegado também alertou para os perigos do uso indiscriminado de aplicativos e jogos por menores, ressaltando que criminosos se aproveitam desses ambientes virtuais para abordar e manipular vítimas.