A subtração de cabos e equipamentos elétricos têm impactado diretamente a operação dos sistemas de captação, tratamento e distribuição de água da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso).
As ações criminosas causam a interrupção imediata de estruturas essenciais ao funcionamento da companhia, como unidades de captação, estações elevatórias e de tratamento. Com isso, o bombeamento e a distribuição do recurso hídrico ficam comprometidos, provocando falhas no fornecimento.
Os furtos de cabos elétricos e de comunicação têm ocorrido com frequência no interior do Estado, afetando milhares de sergipanos com a suspensão temporária do serviço. Em algumas localidades, o restabelecimento total pode levar vários dias. “A Deso atua em conjunto com as forças de segurança para identificar e responsabilizar os autores desses crimes, mais comuns em áreas do interior. A companhia vem intensificando as ações de segurança em suas unidades, a fim de reduzir os impactos dessas ocorrências. No entanto, mesmo com medidas preventivas, os furtos continuam acontecendo e comprometem a regularidade do abastecimento”, afirma o superintendente de Sistemas Metropolitanos de Água da Deso, Max Sampaio Kuhl.
Consequências
Para os consumidores, a principal repercussão é a suspensão no fornecimento até que os materiais sejam substituídos — o que pode demorar de algumas horas há vários dias, dependendo da extensão dos danos. Para a Deso, além dos custos com a reposição dos itens levados, há prejuízos operacionais e o aumento do risco de interrupções prolongadas, afetando a qualidade do serviço prestado.
O superintendente de Sistemas destaca a importância do engajamento da sociedade no enfrentamento a esse tipo de crime, que atinge diretamente a população. “As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos canais oficiais da polícia, como o Disque-Denúncia, no número 181. A participação da comunidade é fundamental para combater essas ações e preservar o sistema de abastecimento de água”, frisa.
